Do Ensino presencial ao 100% digital
- Murillo Lima
- 6 de jul. de 2021
- 2 min de leitura

Desde o início da pandemia do COVID-19, um dos setores mais afetados com o isolamento social foi o do ensino em todas as suas camadas. No ensino superior, já há algum tempo, iniciou-se uma discussão sobre a transformação do ensino, em sua totalidade, ou parcialmente, ao Ensino a Distância, o famoso EaD.
Minha vida acadêmica como aluno, desde do jardim de infância até metade do mestrado oi 98% presencial. A experiência que tive com EaD foi apenas duas disciplinas online na especialização Lato Sensu e no mestrado apenas as orientações a distância, pois já havia concluído todos os créditos necessários antes do início da pandemia.
Porém eu tive a experiência de dar aula online pela primeira vez como parte da disciplina de estágio docente. Para uma pessoa que estava acostumada a substituir professores em algumas aulas de Anatomia Humana e dar algumas palestras com a presença de público, dar aulas online foi um grande desafio.
Tive alguns desafios: i) adaptar as apresentações ao EaD; ii) buscar por materiais extras tais como vídeos e filmes que poderiam complementar as aulas e assim buscar maior aderência dos alunos; e por último iii) produzir vídeo aulas para complementar as aulas ministradas na plataforma utilizada pela universidade.
Este terceiro ainda é um grande desafio. Por sorte, sou um apaixonado por fotografia, e possuía todo o material mais caro para se produzir uma vídeoaula de qualidade. Tive que investir um pouco em iluminação, por isso comprei um Ring Light e na troca de uma lâmpada de uma luminária que possuía por uma mais forte. Também investi na compra de um Teleprompter, um equipamento utilizado para projetar a leitura dos textos na frente da lente da câmera, reduzindo a sensação de leitura o que deixa os vídeos melhores produzidos.

Mas nem todos tiveram essa sorte de antes da pandemia, já possuir todos os equipamentos necessários. Muitos tiveram que comprar computadores novos, câmeras, microfones e até mesmo pagar caro para utilizar plataformas de videoconferência com mais opções de aplicações.
E não é só isso, muitas pessoas não estavam preparadas para usar o computador e todas as outras aplicações de softwares envolvidos no processo de transformação digital e tiveram, e ainda estão apreendendo na “marra”, como utiliza-los, muitas vezes sem treinamentos adequados das instituições, gerando aflições, estresses e outras doenças psicológicas e até mesmo insegurança quando a seus empregos.
Na verdade, esse é um movimento que já deveria vir ocorrendo há muito tempo, mas assim como ostros setores, nós achávamos que nunca iria acontecer ou que ainda demoraria muito, mas chegou e chegou de uma vez só.
Temos que ter paciência, dominar o medo do computador de das plataformas, respirar fundo e ser muito criativos, mas com determinação todos nós chegamos lá e vamos dar as aulas de qualidade da mesma forma que no presencial!!!!

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