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Foto do escritor: Murillo LimaMurillo Lima

Autor: Klaus Schwab

Editora: Edipro

Número de Páginas: 159

Ano: 2016

Muitas pessoas têm incertezas sobre questões futuras relacionadas a trabalho e profissões. Desde o início da humanidade, nós tivemos que lidar com um ciclo de surgimento e desaparecimento de inúmeras profissões. Hoje se fala muito que com a tecnologia existente, diversas profissões irão desaparecer e muitas pessoas que não estão preparadas para isso irão sofrer com estas mudanças.


Creio que isso sempre aconteceu em qualquer época da humanidade, cabe a nós nos prepararmos e sempre se esforçar para que possamos superar todos os obstáculos existentes. Cabe também a governantes ajudarem, não só financeiramente, mas com educação para o futuro, fomentando a criação de cursos profissionalizantes relacionados à essas mudanças que vem ocorrendo. A diferença é que hoje o dinamismo destas mudanças é muito maior que nas décadas de 80 e 90 e anteriores.


Em seu livro publicado em 2016, Klaus Schwab, economista e engenheiro, mostra que estamos passando e as previsões de mudanças até 2025. A Quarta Revolução Industrial é diferente de tudo que a humanidade já experimentou em termos de velocidade de mudanças e na criação de novas tecnologias relacionadas à internet, sensores, computadores, saúde e comunicação. Tudo em um mundo extremamente conectado 24 horas por dia.



O livro, dividido em apenas 3 capítulos, que apontam todas as vantagens e desvantagens dessa revolução, além de nos alertar que é necessário se preparar, intelectualmente, profissionalmente e cognitivamente para estas mudanças, e que temos que ter em mente que possui mais volta.


O livro também traz 23 previsões sobre mudanças tecnológicas que estamos vivendo e ainda vamos vivenciar até 2025 apontando diversas mudanças para nosso dia-a-dia, tanto no campo pessoal quanto no profissional.


O importante é lembrar que estas mudanças são parte do ciclo de vida que o ser humano está inserido desde de seus primórdios. É um movimento que sempre irá acontecer onde profissões surgirem e outras desaparecem. Cabe a nós não reclamar de tudo e sim lutar para adquirir novas habilidades, competências e conhecimentos para nos prepararmos para as mudanças e seguir enfrente!



 
 
 
Foto do escritor: Murillo LimaMurillo Lima




Desde o início da pandemia do COVID-19, um dos setores mais afetados com o isolamento social foi o do ensino em todas as suas camadas. No ensino superior, já há algum tempo, iniciou-se uma discussão sobre a transformação do ensino, em sua totalidade, ou parcialmente, ao Ensino a Distância, o famoso EaD.


Minha vida acadêmica como aluno, desde do jardim de infância até metade do mestrado oi 98% presencial. A experiência que tive com EaD foi apenas duas disciplinas online na especialização Lato Sensu e no mestrado apenas as orientações a distância, pois já havia concluído todos os créditos necessários antes do início da pandemia.


Porém eu tive a experiência de dar aula online pela primeira vez como parte da disciplina de estágio docente. Para uma pessoa que estava acostumada a substituir professores em algumas aulas de Anatomia Humana e dar algumas palestras com a presença de público, dar aulas online foi um grande desafio.


Tive alguns desafios: i) adaptar as apresentações ao EaD; ii) buscar por materiais extras tais como vídeos e filmes que poderiam complementar as aulas e assim buscar maior aderência dos alunos; e por último iii) produzir vídeo aulas para complementar as aulas ministradas na plataforma utilizada pela universidade.


Este terceiro ainda é um grande desafio. Por sorte, sou um apaixonado por fotografia, e possuía todo o material mais caro para se produzir uma vídeoaula de qualidade. Tive que investir um pouco em iluminação, por isso comprei um Ring Light e na troca de uma lâmpada de uma luminária que possuía por uma mais forte. Também investi na compra de um Teleprompter, um equipamento utilizado para projetar a leitura dos textos na frente da lente da câmera, reduzindo a sensação de leitura o que deixa os vídeos melhores produzidos.



Mas nem todos tiveram essa sorte de antes da pandemia, já possuir todos os equipamentos necessários. Muitos tiveram que comprar computadores novos, câmeras, microfones e até mesmo pagar caro para utilizar plataformas de videoconferência com mais opções de aplicações.


E não é só isso, muitas pessoas não estavam preparadas para usar o computador e todas as outras aplicações de softwares envolvidos no processo de transformação digital e tiveram, e ainda estão apreendendo na “marra”, como utiliza-los, muitas vezes sem treinamentos adequados das instituições, gerando aflições, estresses e outras doenças psicológicas e até mesmo insegurança quando a seus empregos.


Na verdade, esse é um movimento que já deveria vir ocorrendo há muito tempo, mas assim como ostros setores, nós achávamos que nunca iria acontecer ou que ainda demoraria muito, mas chegou e chegou de uma vez só.


Temos que ter paciência, dominar o medo do computador de das plataformas, respirar fundo e ser muito criativos, mas com determinação todos nós chegamos lá e vamos dar as aulas de qualidade da mesma forma que no presencial!!!!




 
 
 
Foto do escritor: Murillo LimaMurillo Lima

As atividades que envolvem a Aquisição do Conhecimento na construção de Ontolgoias são fundamentais. Entretanto, estas atividades, carecem de metodologias de execução confiáveis, tanto para a extração do conhecimento quanto para a representação cognitiva pelos agentes envolvidos (sejam os especialistas de domínio ou os profissionais da informação), ou seja, o registro do conhecimento é uma barreira existente nesse processo (COELHO; ALMEIDA, 2012, 2015).


A Aquisição do Conhecimento é um método utilizado desde os anos 80, quando surgiram os primeiros estudos com sistemas computacionais, referindo-se como o conhecimento produzido por especialistas de um domínio pode ser representado usando sistemas computacionais (COELHO; ALMEIDA, 2015). Já nos anos 90, esse tipo de atividade estava ligado às práticas de Gestão do Conhecimento, sendo integrada a um grupo de estratégias pioneiras que buscaram capturar, o conhecimento individual, e converter em conhecimento organizacional. Muitos exemplos históricos podem ilustrar a marcante evolução dos sistemas, técnicas e/ou máquinas utilizados para a recuperação da informação, desde as mais primordiais até as mais modernas formas, transformando a recuperação da informação em um processo altamente interativo, das bases documentais para as bases de conhecimento em diversas formas (SARACEVIC, 1996).


Assim, diferentes definições, teorias e técnicas podem ser encontradas na literatura sobre a Aquisição do Conhecimento, porém, o tema recai sobre diversos campos de pesquisa, a Psicologia, a Semiótica e a Linguística (MENDONÇA et al., 2012; COELHO; ALMEIDA, 2015). Dehghani e Akhavan (2017) definem a Aquisição do Conhecimento como processo de extrair, estruturar e organizar o conhecimento de diversas fontes, tais como especialistas, ou ainda, o processo de acessar e absorver o conhecimento de forma direta ou indireta por meio de interação com a fonte conhecimento. Já Postolache (2016) aponta que a “Aquisição do Conhecimento é uma metodologia sistemática, que envolve a apresentação de processos, procedimentos e passos que surgem através de uma proposta de Aquisição do Conhecimento”.



Segundo Shu, Qian e Xie (2019) a Aquisição do Conhecimento é o processo de extrair conhecimento útil de um conjunto de dados (conhecimento especializado) para obter conhecimento relevante a um domínio para consequente construção de um sistema baseado em conhecimento.


Uma definição voltada para a criação de ontologias é indicada por Dehghani e Akhavan (2017, p. 494), ao afirmarem que “é o processo de reunir conhecimento sobre um domínio, geralmente de um especialista, e incorporá-lo a um programa de computador”. Este processo é referente a uma das etapas do processo de construção das ontologias, quando o conhecimento é extraído dos especialistas de domínio. É importante que especialistas com grande conhecimento do domínio estejam dispostos a contribuir na construção do conhecimento de forma clara e coesa. Assim por meio do seu profundo conhecimento, é possível coletar, registrar, analisar e validar as informações levantadas (DEHGHANI; AKHAVAN, 2017).


Por essa característica, a Aquisição do Conhecimento é considerada por muitos pesquisadores uma importante ferramenta, uma vez que os especialistas possuem diferentes tipos de conhecimento que podem ser extraídos por diferentes técnicas.


Em ontologias, esta etapa é pouca estudada, o que pode ser comprovado pelo baixo número de publicações, ainda que o assunto seja de grande relevância (COELHO; ALMEIDA, 2012; SHU; QIAN; XIE, 2019). Quando se busca por trabalhos sobre o tema nas bases de dados, encontra-se muitos trabalhos voltados para Aquisição do Conhecimento relacionada à aprendizagem escolar, ou um conhecimento geral sobre um determinado assunto.

Diversas técnicas podem ser utilizadas para se extrair conhecimento especializado. Técnicas como podem ser utilizadas como apontados no quadro abaixo:



Esta é uma fase de muito aprendizado sobre um campo de pesquisa e muito importante que não deve ser nunca negligenciado. Deve se investir em tempo e em um especialista que entenda que tanto esta fase quanto o projeto de ontologia podem trazer benefícios para sua organização, fazendo com que a aderência deste especialista a fase de Aquisição do Conhecimento seja maior.


É importante também que se realize mais pesquisas sobre o assunto. Um número maior de publicações referente a uma fase muito importante no processo de construção de ontologias poderá ajudar na criação de metodologias melhores, diminuindo o número de erros na elicitação do conhecimento.


Referências

COELHO, Kátia Cardoso; ALMEIDA, Mauricio B. Representation of Biomedical Expertise in Ontologies: a Case Study about Knowledge Acquisition on HTLV viruses and their clinical manifestations. Proceedings of the 15th World Congress on Health and Biomedical Informatics, p. 5, 2015a.

COELHO, Kátia Cardoso; ALMEIDA, Maurício Barcellos. Aquisição de conhecimento para construção de ontologias: uma proposta de roteiro metodológico aplicado ao contexto da hematologia. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, v. 17, n. 35, 18 dez. 2012. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/19175>. Acesso em: 2 mar. 2020.

COELHO, Kátia Cardoso; ALMEIDA, Maurício Barcellos. Representation of Biomedical Expertise in Ontologies: a Case Study about Knowledge Acquisition on HTLV viruses and their clinical manifestations. oceedings of the 15th World Congress on Health and Biomedical Informatics, p. 5, 2015b.

DEHGHANI, Maryam; AKHAVAN, Peyman. An experimental investigation of knowledge acquisition techniques. Journal of Management Development, v. 36, n. 4, p. 493–514, 8 maio 2017.

MENDONÇA, Fabrício M et al. Knowledge Acquisition in the construction of ontologies: a case study in the domain of hematology. International Conference of Biomedical Ontologies, p. 5, 2012.

POSTOLACHE, FLORIN. ONTOLOGY TOOL FOR KNOWLEDGE ACQUISITION IN A VIRTUALISED ICT INFRASTRUCTURE. “Scientific Bulletin”" Mircea Cel Batran"" Naval Academy", v. 19, n. 1, p. 484–489, 2016.

SARACEVIC, Tefko. Ciência da Informação: Origem, evolução e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 1, n. 1, p. 41–62, jun. 1996.

SHU, Wenhao; QIAN, Wenbin; XIE, Yonghong. Knowledge Acquisition Approach Based on Incremental Objects From Data With Missing Values. IEEE Access, v. 7, p. 54863–54878, 2019.

 
 
 

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